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.oh well whatever nevermind ~
Reportagem silenciosa de isolamento covid-19 de pessoa singular em confinamento. 2020.
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Agora vou fazer algo mais positivo. Retratos do meu imaginário #ficaemcasa. Mantenham contacto. Ninguém está sozinho.
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Somos maiores do que pensamos. Agora que nos tiraram a roda do hamster, somos só o hamster, sem a roda. A roda partiu. Pelo menos temos gaiola, comida na gaiola, e já devemos ter limpo a gaiola mais vezes do que uma. Os que temos. E a roda não vai voltar a girar com a mesma forma, nem à mesma velocidade. Também sabemos. A vida agora parte daí. Tudo que existe tem uma densidade, e naturalmente uma vibração. O medo uniu-nos a todos no mesmo comprimento de onda. No mesmo sentimento e no mesmo pedaço de história. Vimos o poder do global, mas também percebemos a importância do local. E a dar valor. Percebemos que ligados somos mais fortes, mesmo no isolamento. Mais fortes do que quando podíamos interagir. Se calhar porque estávamos a interagir mal. Começamos a perceber o que nos une. A energia não tem limites. A mente também não. E isto eleva-nos a um cenário em que não há mentes, mas mente. A integridade, a compaixão, a natureza e a coragem também nos podem unir na mesma frequência. As ideias são à prova de choque, de ataques e não podem ser aprisionadas. Quando sairmos da gaiola, não vamos reconstruir a roda. Não vamos construir uma roda nova para cada um de nós. Vamos antes criar uma roda maior, que seja de todos.
Somos uma legião, somos um exército, e não sabemos. Vamos usar esse poder, essa integridade, e vamos lutar com o que há. Vamos fazer estandarte da solidariedade e do altruísmo. Vamos servir. Vamos usar esse poder para que, se nos voltarem a partir a roda, não precisemos mais dela. Teremos uma maior. Menos material. Mais sólida. De todos. Construída por nós. E que não se parte. Temos o poder de construir uma roda inquebrável. Somos suficientes, somos capazes e seremos nobres o suficiente. Vamos deixar de nos sentir pequenos e miseráveis só porque nos partiram a roda. Já nos partiram a roda mais vezes e estamos aqui. A lutar com o que temos. Podemos fazer muito mais. E sabemos. Lá no fundo, sabemos que somos bem maiores do que pensamos.
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We are a legion, we are an army, and we don’t know. We are going to use that power, that integrity, and we are going to deal with what is there. We will make a banner of solidarity and altruism. We will serve. We are going to use that power so that if we get the wheel broken again, we no longer need it. We will have a bigger one. Less material. More solid. Belonging to all of us. Built by us. And that doesn’t break. We have the power to build an unbreakable wheel. We are sufficient, we are capable and we will be noble enough. We will stop feeling small and miserable just because the wheel was broken. The wheel has been broken more often and we are here. Fighting with what we have. We can do so much more. And we know. Deep down, we know that we are much bigger than we think.
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